Relación entre actividad física, salud percibida, bienestar subjetivo, depresión y enfermedades crónicas en personas mayores

  1. Stein, Amelia Cristina
unter der Leitung von:
  1. Olga Molinero González Doktormutter
  2. Sara Márquez Doktormutter

Universität der Verteidigung: Universidad de León

Fecha de defensa: 02 von Februar von 2016

Gericht:
  1. Jesús Manuel Culebras Fernández Präsident/in
  2. Alfonso Salguero del Valle Sekretär
  3. Nuno Corte-Real Vocal
Fachbereiche:
  1. EDUCACIÓN FÍSICA Y DEPORTIVA

Art: Dissertation

Zusammenfassung

O aumento progressivo da longevidade em nosso país e o problema médico- psicossocial, assim como a necessidade não somente de "acrescentar anos à vida", mas também de “preencher de vida os anos" através do aumento da qualidade vida de nossos idosos, representam um desafio para a sociedade. Portanto, as pessoas idosas estão se tornando cada vez mais importantes, chegando a ser o foco de atenção em numerosos estudos em todos os âmbitos. Nesta população, mais que em qualquer outra, existem importantes diferenças individuais em relação ao funcionamento físico e mental, e embora uma grande parte mantenha sua independência e autonomia sendo capazes de realizar tarefas da vida diária, também se incluem pessoas que não podem cuidar de si mesmas. Por outro lado, é uma etapa da vida em que existem múltiplas variáveis como idade, gênero, níveis de atividade física, local de residência ou instituição, perda de entes queridos, que podem influenciar diretamente nos níveis de bem-estar, qualidade de vida, depressão e na escolha de estilo de vida. A realização de atividade física regular é importante para aumentar ou manter as capacidades físicas e, portanto, para manter uma vida independente. Ademais benefícios na capacidade física, numerosas investigações confirmam a relação do exercício com uma ótima saúde psicológica e com sentimentos de bem-estar. Este estudo tem como objetivo geral analisar a percepção de saúde, os níveis de bem-estar subjetivo e a depressão experimentada por pessoas idosas em função dos níveis de atividade física e o padecimento de enfermidades crônicas associadas ao envelhecimento. A amostra estava constituída por 263 sujeitos, dos quais 95 homens e 168 mulheres, com idades entre 65 e 98 anos. Para a realização da fase experimental, foi administrado uma bateria de cinco questionários na versão espanhola: Questionário Sociodemográfico; Questionário de Qualidade de Vida SF-36; Escala de Depressão Geriátrica Yesavage (GDS); Escala de Bem-estar Psicológico (EBP); Questionário de atividade Física Yale (YPAS). Os resultados relativos à saúde dos nossos sujeitos encontram-se relacionados com determinadas variáveis. Desta maneira, as pessoas que padecem algum transtorno crônico manifestaram ter uma percepção de saúde pior que os sujeitos que se mantem mais ativos fisicamente. Da mesma forma, foi observado que o género masculino obteve pontuações mais elevadas que o grupo feminino em todos os fatores do Questionário SF-36. Igualmente foi observado que as pessoas pertencentes aos grupos de mais idades, apresentavam uma pior percepção de qualidade de vida, sendo que as pessoas institucionalizadas pontuaram menos quando comparadas com as não institucionalizadas. RELACIÓN ENTRE ACTIVIDAD FÍSICA, SALUD PERCIBIDA, BIENESTAR SUBJETIVO, DEPRESIÓN Y ENFERMEDADES CRÓNICAS EN PERSONAS MAYORES ÍNDICE GENERAL 6 Quanto à depressão, averiguamos que as pessoas que convivem com uma doença crônica, que vivem em instituições especializadas para idosos ou que são pertencentes ao gênero feminino, apresentavam maiores níveis desta doença que os sujeitos mais saudáveis, os não institucionalizados e os sujeitos do género masculino respectivamente. Nesta mesma linha, os sujeitos que tinham o costume de realizar exercício, independente de padecer ou não alguma enfermidade, registraram uma sintomatologia significativamente menor de depressão ao serem comparadas com as menos ativas. O bem-estar também foi afetado pelo padecimento de uma patologia crônica, como demonstra o feito que as pessoas que não sofrem nenhuma doença pontuaram significativamente mais na Escala EBP que os sujeitos com alguma enfermidade crônica. Novamente observamos diferenças em função ao gênero, onde os homens apresentaram pontuações significativamente mais elevadas na Escala de Bem-estar Psicológico quando comparados com o gênero feminino. Os resultados do Questionário de Atividade Física Yale, indicaram que a presença de uma enfermidade crônica, o gênero e o nível de institucionalização influem negativamente na realização de atividades, sendo as mulheres e os participantes não institucionalizados os que se mantiveram mais ativos. Nas analises correlacionais, foram encontradas relações positivas entre o Questionário SF-36, a Escala EBP e o Questionário de Yale em função das variáveis estudadas, e negativas entre a Escala GDS e os demais instrumentos. Estes resultados indicariam que quanto maior é o nível de atividade física, melhor é a percepção da qualidade de vida e bem-estar, e menor a sintomatologia depressiva. Finalmente podemos concluir que os transtornos ocasionados por alguma doença podem ser um desencadeante de transtornos depressivos, ademais de prejudicar a qualidade de vida, demonstrando que a realização regular de atividade física pode gerar benefícios para a saúde, tanto físico como mental das pessoas idosas, independente da idade, gênero, institucionalização e de sofrer ou não alguma enfermidade crónica. Palavras-chave: atividade física, qualidade de vida, bem-estar psicológico, depressão, enfermidade crónica, idosos.