Consumo de substâncias psicoativas em universitários ...que perceções

  1. Costa Maria, Olívia 1
  2. Galvão, Ana Maria 2
  3. Diez Liébana, Maria José 1
  1. 1 Universidad de León
    info

    Universidad de León

    León, España

    ROR https://ror.org/02tzt0b78

  2. 2 Instituto Politécnico de Bragança
    info

    Instituto Politécnico de Bragança

    Bragança, Portugal

    ROR https://ror.org/00prsav78

Revista:
International Journal of Developmental and Educational Psychology: INFAD. Revista de Psicología

ISSN: 0214-9877

Año de publicación: 2021

Título del ejemplar: PSYCHOLOGY AND POSITIVE GROWTH. COPING WITH THE DIFFICULTY IN A MATURE WAY: THE RESPONSE TO COVID 19

Volumen: 2

Número: 1

Páginas: 193-212

Tipo: Artículo

DOI: 10.17060/IJODAEP.2021.N1.V2.2087 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

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Resumen

O uso de substâncias psicoativas por jovens em contexto académico de nível superior permanece uma questão atual e inquietante para a saúde da comunidade. Implícitos a estas problemáticas encontram-se os efeitos nocivos diretos envolvidos, bem como as alterações associadas aos seus estilos de vida. Neste contexto, foi descrito no estudo: “Consumo de sustancias psicoactivas en jóvenes universitarios ... ¿Qué realidad?” como um dos objetivos- Identificar os hábitos de consumo de substâncias psicoativas dos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. Para tal realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Utilizou-se uma amostra (não probabilística) de 392 alunos. Para determinar a existência de uso de substâncias, foi utilizado o DUSI-R (Drug Use Screening Inventory-Revised) (Tarter, 1990). Versão traduzida e adaptada por Rodrigues & Cardoso em 2013. Utilização do SPSS para tratamento dos dados por meio de estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 95%. Como resultados temos que, nas dimensões uso de sustâncias e estrutura familiar, existe uma maioria de respondentes com um nível de intensidade considerado normal. Para as restantes dimensões do DUSI-R, a maioria dos respondentes apresenta níveis de intensidade problemáticos. As correlações entre as dimensões da DUSI-R eram negligenciáveis a moderadas. Verifica-se diferença estatisticamente significativa entre os respondentes de acordo com o sexo para as dimensões: uso de substâncias; padrão de comportamento; estrutura familiar; desempenho académico; e, relação com os pares. Nas dimensões uso de substâncias e competências sociais foram detetadas diferenças estatisticamente significativas entre os respondentes de acordo com o já terem iniciado ou não a atividade sexual. Verifica-se diferença estatisticamente significativa entre os respondentes que residem ou não em locais movimentados, para a dimensão estrutura familiar e, por último, existem diferenças estatisticamente significativas entre os respondentes de acordo com se considera ou não pertinente mais ações de sensibilização para as dimensões: uso de substâncias; padrão de comportamento; perturbação mental; estrutura familiar; desempenho académico; e, relação com os pares. Concluindo-se que no que trata o uso de substâncias, de acordo com DUSI-R, em termos globais, os valores médios são superiores a 15, com exceção da dimensão Estrutura Familiar, valor considerado como ponto de corte para o qual os hábitos são considerados problemáticos.

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