Autoconceito, optimismo e expectativaselação con a saúde psicológica e extilos de afrontamento nos infectados por VIH/sida
- MARTINS BARREIRA, SOLANGE MARIA
- Dionisio Manga Zuzendaria
- Consuelo Morán Astorga Zuzendaria
Defentsa unibertsitatea: Universidad de León
Fecha de defensa: 2009(e)ko martxoa-(a)k 27
- Alfonso Navarro Jurado Presidentea
- Carmen Bárcena Calvo Idazkaria
- María Antonia Melcón Álvarez Kidea
- Domingo Ortega Gutiérrez Kidea
- Blanca Loreto Doménech Delgado Kidea
Mota: Tesia
Laburpena
A identificação do vírus da imunodeficiência humana (VIH) e da Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ocorreu há pouco mais de duas décadas, porém, o número de pessoas infectadas e doentes tem aumentado vertiginosamente nesse curto período de tempo. Com este estudo pretende-se compreender a forma como o indivíduo se pensa e pensa a sua doença, se vê a si próprio e à doença, que mecanismos psicológicos se desencadeiam no processo que vai desde a resistência à aceitação (?), e a que estratégias mentais recorre para enfrentar a doença. Parece-nos ser um estudo de grande importância nomeadamente para a forma como se deverá processar o acompanhamento médico e psicossocial do indivíduo infectado e também para o desenho de campanhas de sensibilização tendo em vista a mudança comportamental. O objectivo geral consiste em explorar, em inidivíduos infectados por VIH/sida, os potenciais recursos psicológicos que conservam para melhor enfrentar a doença, servindo de grupo de comparação outros doentes crónicos que padecem de diabetes. De um modo mais preciso, abordamos as diferenças entre um colectivo infectado por VIH/sida e um grupo de doentes não infectados, quer dizer, diabéticos, em variáveis que meçam a saúde mental ou bem-estar psicológico, assim como a preferência por estratégias de afrontamento, adaptativas e desadaptativas, que estão a utilizar. Os participantes, no total, foram 376 adultos, 311 infectados por VIH/sida e 65 diabétics, grupo este de comparação em algumas variáveis. Material: Qestionário "ad hoc", Escala de Autoconceito positivo, Escala de Autoestima de Rosenberg, GHQ-28, Escalas COPE de afrontamento, Escala de Optimismo, BEEGC-20 - Bateria de Escalas de Expectativas Generalizadas de Control, Escala EBPs. A análise estatística foi efectuada recorrendo a programas do pacote estatístico Statística. São superiores os diabéticos aos infectados por VIH/sida em: idade (64 anos frente a média de 38), Autoestima (ROS), Religião (COP 5), Optimismo (LOT-R). São inferiores os diabéticos aos infectados por VIH/sida em: Negação (COP 8), Ideação Suicida (G_4). Conclusão geral da investigação: O número de Optimistas (60%) supera em muito os Pessimistas (40%) da amostra de 251 infectados VIH/Sida.