Una investigación sobre el confort térmico en taquillas, en aparcamientos de superficie, administrados por una empresa municipal de la ciudad de Lisboa

  1. Fernandes da Silva, Helder Miguel
Dirigida por:
  1. Serafín de Abajo Olea Director/a
  2. Eurico José dos Santos Calado Codirector/a

Universidad de defensa: Universidad de León

Fecha de defensa: 18 de febrero de 2011

Tribunal:
  1. Javier González Gallego Presidente
  2. Vicente Martín Sánchez Secretario
  3. Jesús Culebras Fernández Vocal

Tipo: Tesis

Teseo: 300574 DIALNET

Resumen

Embora esta área do conhecimento seja incipiente em Portugal, a definição das condições de conforto térmico, no momento actual, apresenta-se como um tema em desenvolvimento na comunidade internacional. Esta é, hoje em dia, considerada fundamental para o bem-estar, a saúde e a produtividade dos ocupantes de edifícios. Este estudo partiu da formulação de hipótese de que o modelo de prognóstico de conforto térmico era aplicável na avaliação de conforto térmico, no posto de trabalho de caixeiro, em estacionamentos de superfície, administrados por uma empresa Municipal da cidade de Lisboa ou se, por outro lado, o modelo de análise subjectiva é mais adequado para avaliação em espaços já ocupados. Por outro lado, avaliar se existem diferenças significativas na aplicação dos modelos nos períodos de Verão e de Inverno, assim como analisar eventuais correlações das várias variáveis em estudo. Apoiados numa revisão bibliográfica, desenvolvemos um questionário para avaliação subjectiva do conforto térmico e de apoio às variáveis do modelo de prognóstico de conforto, bem como, uma ficha de observação para recolha de variáveis arquitectónicas e de instalações técnicas especiais. Esta Investigação decorreu em duas campanhas de campo, entre 2009 e 2010, foi aplicada a cinquenta e três trabalhadores (totalidade da amostra), em onze parques (os mesmos em duas estações diferentes: Verão e Inverno), onde se efectuaram recolhas das variáveis ambientais de forma contínua, englobando assim a totalidade dos turnos existentes. Os resultados obtidos apontam para a validação do modelo de prognóstico de conforto, mas com uma correlação reconhecidamente baixa, principalmente na época de Inverno. Constatamos que as escalas de avaliação subjectiva forneceram dados confiáveis e comparáveis sobre os aspectos subjectivos do conforto térmico. Dos dados apurados, salientamos a existência de valores, no âmbito estimativo, preferência, aceitabilidade e tolerância do trabalhador face ao ambiente térmico no seu posto de trabalho, assim como, na análise dos insatisfeitos por parte do modelo de prognóstico de conforto que mostram um ambiente térmico não adequado à actividade desenvolvida. Este estudo revelou que esta tendência é mais vincada no período de Inverno. Obtivemos resultados das variáveis ambientais fora dos valores limites legais e normativos, como o caso da temperatura ambiente e humidade relativa, assim como, correlações ou evidências de consequência onde intervêm a variável temperatura operativa, temperatura radiante média e temperatura média exterior. O uso do modelo de prognóstico de conforto, em condições idênticas às definidas no nosso estudo, deve ser utilizado com alguma reserva, nomeadamente, no período de Inverno. Em ambientes de trabalho, com número reduzido de trabalhadores e com condições idênticas, aconselha-se o uso de avaliações de conforto térmico através de métodos subjectivo, como o definido pela norma ISO 10551 (2001).